8 de abril de 2012

Quando a felicidade bate à porta

        Eu quero gritar, pular, sorrir. Essa energia não basta só dentro de mim. Quero sair correndo e sentir o vento dos quatro cantos, batendo em meu rosto e corpo, no qual parece sair uma espécie de luz de cada poro da pele. Uma pirueta, duas piruetas e vou até o céu. Bravo, bravo! A vida se faz surpreendente, quando ao sair de uma floresta negra, vou de encontro ao campo mais belo e florido que poderia achar.

        Quero enfim ir ao seu encontro, poder te beijar e te chamar de meu. Fazer-me-ei brilhar ainda mais só de estar perto de você. Não quero ser sua parceira, quero se sua companheira para que possamos desfrutar do pôr-do-sol à oeste dessa nossa ilha, onde o Sol toca nas montanhas ao longe e reflete nas águas. Sem querer saber de horário ou destino, apenas seguir em frente, esperando o céu estrelado para que dancemos sob ele.

        Não estou apaixonada, pelo menos prefiro pensar assim: se a pessoa que me proporciona felicidade, faz meu coração disparar, põe um sorriso de orelha à orelha no meu rosto, corresponder, ai mudo meus pensamentos, combinados? Se não, é só seguir a vida com uma boa amizade que irá me dar bons momentos e disso eu tenho certeza. Pois a vida, ah a vida, é uma caixinha de surpresas e estarei sempre pronta para elas.